sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS!!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

QUATRO TIPOS DE AZEITE...

Queridos Irmãos, 

Há um bom tempo não tenho postado no blog... Isso devido a correria do dia a dia... Não tem sido fácil, mas o Senhor tem nos dado vitória! 
Domingo retrasado, ministrei a palavra de Deus na Assembléia de Deus na cidade de Jundiaí a convide de um grande amigo, Irmão Joaquim. Foi uma benção, e então senti de redigir em poucas palavras aquilo que o Senhor colocou em meu coração naquela noite. Segue abaixo e que o Senhor fale ao seu coração!

"Os quadro tipos de azeite...”
As quatro características de um crente ungido!
Leitura:

Eclesiastes 9:8 “Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça”.

Introdução:

Já ministrei sobre as características peculiares de uma oliveira, porém me deparei mais uma vez com esta magnífica arvore, agora não para falar de suas características peculiares, mas sim enfatizar o seu fruto, ou melhor, o produto de seu fruto, o azeite, que tem uma característica peculiar para o povo de Israel e que nos remete de uma forma espiritual a Pessoa do Espírito Santo de Deus.

O Azeite é o símbolo do Espírito Santo de Deus, por isso que utilizamos alguns jargões clássicos enfatizando esta idéia. A bíblia é expressiva no se refere à busca pelo espírito santo de Deus, pois assim somos ungidos e permanecemos cheios da Sua presença. Podemos relacionar a busca do Espírito Santo de Deus com o processo da fabricação do Azeite, pois na fabricação do azeite produz quatro tipos principais. Quando buscamos o Espírito Santo nos sobrevêm também quatro características peculiares que identifica o ungido de Deus! Vejamos.  

Antes de adentrarmos nos quatro principais tipos de azeite, é importante salientar o método utilizado para a produção através de uma prensa e quatro grandes pedras. A cada pedra posta a prensa, um processo se fazia e um tipo de azeite se produzia. Abrindo parênteses, só passando pelo processo na prensa de Jeová é que em nós flui o verdadeiro azeite... 

Vejamos os tipos de azeite e as principais características de um ungido:

O primeiro tipo de azeite era extremamente puro e levado para o Templo da Gloria de Deus sendo destinado exclusivamente para unção e adoração ao Senhor. Quando buscamos o Espírito Santo de Deus, a primeira característica que nos sobrevém é a de exclusivo adorador, pois para um ungido de Deus a sua primazia é adorar ao Senhor!

“João 4:23  Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem”

O segundo azeite era obtido para uso na alimentação. O azeite junto com a farinha era utilizado para a fabricação de pães e bolos. Aqui podemos ver que aquele que tem o azeite, munido da farinha que é a Palavra de Deus, sacia a sua fome, ou seja, a segunda característica daquele que busca o Espírito Santo de Deus e estar alimentado.

“João 6:35  E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede”

Terceiro azeite era utilizado como combustível para as lâmpadas. A terceira característica daquele que busca o Espírito Santo é estar na luz ou ser a luz, iluminando o mundo, brilhando em meio às trevas.

“Mateus 5:16  Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.”

“Mateus 5:14  Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.”

O quarto azeite era extraído impregnado ao resíduo que sobrava de todas as prensagens, essa massa final era utilizada como componente principal para a obtenção de um tipo de sabão. A quarta característica daquele que busca o Espírito Santo é estar purificado, limpo das impurezas deste mundo.

“João 15:3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.

“Eclesiastes 9:8 Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça”.


Conclusão:

Aceitar ser tratado na prensa do Senhor e buscar o Espírito Santo de Deus, produzindo então unção para prosseguirmos é primordial em tempos difíceis como estes que estamos a viver. Com isso meu irmão, esteja firme, e que nunca falte óleo sobre a sua cabeça.


Por André Santos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

10 ERROS QUE OS JOVENS NÃO PODEM COMETER

10 ERROS QUE OS JOVENS NÃO PODEM COMETER

1. NÃO LEVAR A SÉRIO A LEI DA SEMEADURA. (Gl 6:7)
A) Semear é opcional, colher é obrigatório.
B) Tudo na vida é uma questão de semeadura.
C) Quem semeia honra colhe longevidade.
D) Palavras são sementes que lançamos no solo do coração da pessoas.

2. DAR MAIS VALOR À APARÊNCIA FÍSICA, DO QUE PARA A BELEZA DO CARÁTER. (1 Pe 3:2-4)
A) Não basta ter casca, mas não ter conteúdo.
B) Não basta ser aplaudido pelos homens, e não ser aprovado por Deus.
C) Quem você é, é mais importante do que aquilo que você faz.
D) Talento é um dom, caráter uma escolha.

3. NÃO PROTEGER A ÁREA DA SUA VIDA QUE É MAIS VULNERÁVEL AO PECADO. (Mt 26:41)
A) Sansão terminou sua vida de forma trágica, porque brincou onde não deveria brincar. Sansão flertou com o pecado, brincou com a tentação.
B) Ele não protegeu seu ponto fraco.
C) Qual é o seu ponto fraco, comer demais, falar demais, o sexo ilícito, o temperamento, a Ira, o dinheiro, a pornografia etc…

4. NÃO TER COMPROMISSO COM UMA LISTA DE PRIORIDADES ORDENADAS. (Mt 6:33)
A) O que deve vir em primeiro lugar na vida de alguém que nasceu de novo, que serve ao Senhor?
B) Diz a Palavra: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus…”

5. NÃO INVESTIR NO SEU FUTURO.
A) Quem pensa só no momento, amanhã sofrera com a dor do arrependimento.
B) Planejar significa pensar antecipadamente.
C) Quem investe no seu futuro, tem visão, sabe aonde quer chegar, tem objetivos na vida.

6. NÃO INVESTIR NO SEU CRESCIMENTO PESSOAL.
A) Quem escolhe a mediocridade, não se destaca e sua história nunca será contada.
B) Não há crescimento sem pré-disposição para as mudanças necessárias.
C) Não há crescimento sem a dor da disciplina. Aceite a dor da disciplina para não chorar com a dor do arrependimento.

7. FAZER PORQUE TODOS ESTÃO FAZENDO. (1 Co 10:23)
A) Quem faz só porque todos estão fazendo, não tem opinião própria e nem personalidade.
B) Suas decisões revelam qual é o seu código de valores.
C) Seu código de valores revela a qualidade do seu caráter.
D) O jovem que tem um caráter cristão decide sempre com base em princípios, ainda que a maioria esteja fazendo, se é contra as escrituras ele não faz.

8. NÃO PERDOAR OS PAIS… (Mt 18:21,22)
A) Pais ausentes. (Nunca tem tempo para os filhos.)
B) Pais agressivos (Ele passou a cueca suja no rosto do filho. )
C) Pais que foram infiéis. (Ela pegou a mãe beijando outro na cozinha.)
D) Pais que abandonaram. (O pai foi embora, sem Dar satisfação à ninguém.)
E) Pais que são homossexuais. (A mãe abandonou o pai e foi morar com outra mulher.)
F) Pais que abusaram dos filhos física ou psicologicamente. (Com 7 anos ela foi abusada pelo pai.)
G) Pais alcoólatras – (Meu pai FICA irreconhecível quando chega embriagado.)
Quem não perdoa:
· Destrói a Ponte que um dia vai precisar usar.
· Desenvolve um câncer na alma.
· Nunca vai experimentar o milagre da transformação em sua Casa.
· Coloca-se debaixo da Ira de Deus.
· Não tem Paz.
· Abre uma brecha enorme na alma para a depressão.
· Não tem suas emoções conquistadas.
· Diz não para Deus e sim para o diabo.
· Vive como um prisioneiro dos sentimentos negativos.

9. SEMPRE TRANSFERIR A CULPA PARA ALGUÉM, NUNCA ASSUMINDO RESPONSABILIDADE. (Gn 3:10-13)
A) A sua vida é o resultado das escolhas que você faz.
B) Ninguém pode decidir por você.
C) Quando transferimos toda culpa para o diabo, não sentimos necessidade de mudar.
D) Não há mudança quando a pessoa não reconhece que precisa mudar.

10. NÃO TER PARCEIROS DE ORAÇÀO E NEM CONSELHEIROS .
A) Daniel, Ananias, Misael e Azarias eram parceiros de oração. (Dn 2:17,18)
B) Um conselho pode nos livrar do caminho da morte. (Pv 16:25; Pv.12:15; Pv 27:9).
C) A Bíblia diz que o cordão de três dobras não se quebra com facilidade. (Ec 4)

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

O QUE POSSO FAZER HOJE AO MEU CÔNJUGE?

"Nunca deixe o seu marido/esposa ficar tentando adivinhar quais são as suas carências, necessidades ou anseios. Converse, dialogue, explique, se abra. Não existe outro caminho para superar este problema a não ser através da comunicação. O que muitos não sabem, é que não basta escutar, é preciso ouvir com o seu coração o coração do outro. Ouvir com sensibilidade é se importar com aquilo que é importante para o outro. Que bom se você acordasse amanhã perguntado para si mesmo: "O que eu posso fazer hoje para suprir uma carência ou necessidade do meu cônjuge?" Esse é um dos segredos de uma vida a dois que vale a pena ser vivida!"

Reflita sobre isso e compartilhe com o seu cônjuge!

terça-feira, 19 de abril de 2011

HISTORIAS QUE FAZEM TRANSBORDAR O CORAÇÃO

O autor e conferencista Leo Buscaglia certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado. O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa. Eis alguns dos vencedores:
"Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu: - Nada. Só o ajudei a chorar".

"Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família. Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.Logo uma menina falou: - Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada. Logo outro aluno perguntou-lhe: - O que significa "ser adotado"? - Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!".

"Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott. Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção: - Adivinha o que, mãe! E disse àquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim: - Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!".

"Conta uma testemunha ocular de Nova York: Num frio dia de Dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo de frio.Uma senhora se aproximou do rapaz e disse: - Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine! - Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto... A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia dúzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha..Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos. Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse: - Sem dúvida, vai ser mais confortável agora. Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou: - Você é a mulher de Deus?".

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

A LISTA QUE SALVOU MEU CASAMENTO

A Lista Que Salvou Meu Casamento
(Autor desconhecido)

Antes de desistir de seu casamento, faça uma lista daquilo que ele tem de bom.
O dia finalmente chegou. Eu insisti o quanto pude para manter meu casamento. Assim que Bill, meu marido, saiu para o trabalho, fiz uma única mala para mim e meu filho de 14 meses e abandonei nosso lar. Este era o único ano em nosso casamento que vivíamos na mesma cidade que meus pais. Obviamente, a conveniência de poder correr para os braços de papai e mamãe tornou a decisão de deixar Bill mais fácil.
Foi com um rosto enraivecido e molhado de lágrimas que entrei na cozinha de minha mãe. Ela pegou o bebê enquanto eu, entre soluços, fazia minha declaração de independência. Depois de lavar o rosto e tomar uma xícara de café, mamãe me disse que papai e ela me ajudariam. Era reconfortante saber que eles estariam ali para me apoiar.
”Mas, antes que deixe Bill definitivamente” - ela disse -, “tenho uma tarefa para você”.
Minha mãe colocou o bebê adormecido na cama e, pegando uma folha de papel e uma caneta, traçou uma linha vertical dividindo a folha ao meio. Ela me explicou que eu deveria escrever na coluna da esquerda uma lista de todas as coisas que Bill havia feito e que tornavam impossível a convivência com ele. Conforme observava a linha divisória, imaginei então, que ela me pediria para relacionar as boas qualidades de Bill na coluna da direita. “Vai ser fácil”, - pensei. Imediatamente a caneta começou a deslizar sobre o papel, e rapidamente cheguei ao final do lado esquerdo. Para começar, Bill nunca juntava as roupas que ele deixava pelo chão.. Nunca me avisava quando ia sair. Dormia durante os cultos. Tinha hábitos deselegantes e embaraçosos, como por exemplo, assoar o nariz ou arrotar à mesa. Nunca me comprava bons presentes. Recusava-se a combinar as roupas, era rigoroso com gastos e não me ajudava com as tarefas domésticas. Também não gostava de conversar comigo.
A lista continuava até encher toda a folha. Certamente eu tinha evidências mais do que suficientes para provar que nenhuma mulher seria capaz de viver com este homem.
Declarei pretensiosamente, logo que terminei:
”Agora sei que você vai me pedir para escrever as boas qualidades de Bill do lado direito”.
“Não”. - ela respondeu. – “Eu já conheço as qualidades de Bill. Em vez disso, gostaria que, para cada item do lado esquerdo, escrevesse qual foi a sua reação e o que você fez”.
Bem, isto já seria mais difícil. Eu já havia pensado nas poucas qualidades de Bill que poderia mencionar. Porém, em nenhum momento considerei pensar sobre mim mesma. Eu tinha certeza que mamãe não me permitiria deixar a tarefa incompleta. Então, comecei a escrever a segunda coluna.
Em resposta às atitudes dele eu fazia cara feia, chorava e sentia raiva. Eu me envergonhava de sua companhia. Eu me comportava como uma ‘mártir’. Desejava ter me casado com outra pessoa. Dava-lhe o ‘tratamento silencioso’. Acreditava que era boa demais para ele. O meu lado da lista parecia não ter fim.
Quando cheguei ao final da página, mamãe pegou o papel da minha mão e foi até a gaveta do armário.. Ela pegou uma tesoura e cortou-o ao meio no sentido da linha vertical que havia traçado. Pegou a coluna da esquerda, amassou-a e a jogou no lixo; e voltando-se em minha direção me entregou o lado direito.
”Becky, leve esta lista de volta para casa com você”, - ela me disse. “Passe o restante do dia refletindo sobre ela. Ore sobre isso. Cuidarei do bebê até o anoitecer. Se fizer o que estou lhe pedindo, e depois se você sinceramente ainda quiser se separar de Bill, seu pai e eu estaremos aqui para lhe ajudar”.

Encarando os fatos

Deixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi de volta para casa. Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão, não pude acreditar no que estava vendo. Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.
O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas e reações destrutivas. Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus que me perdoasse. Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim. à medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula com que estava me comportando. Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito para Bill. Era uma lista completamente absurda. Não havia nada de tão horrível ou imoral nela. Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem â não um homem perfeito, mas um bom homem.
Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás. Eu havia feito um voto a Bill. Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença. Estaria com ele para o melhor e para o pior. Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família e dos nossos amigos. E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa de aborrecimentos triviais.
Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais. Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe. Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.
Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança tão drástica em minha vida. Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade de conviver todos os dias com um pai maravilhoso. Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta para minha casa. No horário em que Bill costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.
 
Um novo olhar

Eu adoraria poder dizer que Bill mudou. Mas isso não aconteceu. Ele ainda faz as mesmas coisas que me aborrecem, me envergonham e me deixam a ponto de explodir.
Na verdade, a mudança aconteceu comigo. Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.
Ainda me recordo de um item da lista: Bill dormia durante os cultos. O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava o fim do meu período de adoração.
Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor interesse na mensagem e meu pai era o pregador! Eu não me importava com o fato de Bill não ser capaz de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos. O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava bufando de raiva. Sentia-me envergonhada no meio da congregação. Era uma grande humilhação. Tentava imaginar por qual razão eu havia casado com esse homem. Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!
Somente agora podia enxergar claramente como eu era. Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante da minha vida: a minha adoração. Agora, quando Bill cochilava na igreja, eu gastava esse momento em oração e agradecimento. Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma, para concentrar o meu olhar apenas em Deus. Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.
Não demorou muito até que Bill percebesse a diferença. Ele comentou durante um almoço de domingo: “Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente. Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador”. Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti. Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.
 
Refazendo a lista

Tenho refeito essa lista muitas vezes ao longo dos anos. Continuo pedindo perdão a Deus pelo meu comportamento patético e sabedoria para vivenciar o meu casamento.
Quinze anos depois desta experiência, Bill, aos 49 anos, foi diagnosticado como portador do Mal de Alzheimer. Ele teve que abrir mão de seu trabalho como professor, e assumi o sustento da família, o que nos levou a dias de muitas tentativas e noites de muita preocupação. Observá-lo lutando para manter suas habilidades básicas diárias tem sido uma grande inspiração tanto para mim quanto para nossos filhos. Precisamos depender de nossa fé para crer que Deus está ‘no controle’ especialmente quando sentimos não ter controle algum da situação. Temos procurado na Bíblia as respostas para estas questões difíceis de entender. Gastamos nosso tempo com emoções que vão desde a raiva até a tristeza. Perguntamos-nos, ‘Por quê?’. Nesses momentos, clamamos a Deus e pedimos que nos dê a paz que excede a todo entendimento.
Lamentavelmente, existem dias em que minha paciência está quase esgotada mesmo sabendo que Bill não pode evitar certas coisas que me irritam. Então, percebo a minha responsabilidade em reagir com o amor que Deus tem me mostrado. Clamo a Deus e peço que ele ame Bill através de mim porque sei que não sou capaz de amar Bill da maneira que Deus o ama.
Agradeci a Deus muitas vezes por ter uma mãe que foi minha mentora espiritual. Embora tenha certeza de que se sentiu tentada a fazê-lo, naquele dia mamãe não me passou um sermão ou me deu sua opinião sobre o meu comportamento. O que ela fez foi conduzir-me a descobrir a verdade que salvou o meu mais precioso bem: meu casamento. Se não tivesse aprendido a reagir como uma esposa cristã aos pequenos problemas de Bill, eu jamais seria capaz de reagir de maneira adequada aos grandes problemas que hoje enfrentamos.
Ao chegar em casa outro dia, meu filho me perguntou o seguinte:
”Mãe, o que vamos fazer quando papai não se lembrar mais de nós?”.
”Bom, nós vamos nos lembrar de quem ele é. Lembraremos-nos do pai e do marido que ele foi. Vamos nos lembrar de tudo que ele nos ensinou e da maneira maravilhosa com que ele nos amava”. - Respondi.
Depois que meu filho saiu da sala, fiquei pensando neste homem que amou sua família e o seu Deus. Sorri comigo mesma: muitas das minhas lembranças mais vívidas eram daqueles pequenos hábitos irritantes que me levaram a fazer uma lista de defeitos anos atrás.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CONVERSAS NA MESA...

Talvez nestes tempos novos seja ainda possível ter pelo menos uma das refeições com a família reunida. Talvez você só encontre a todos no restaurante, pois, além de mais prático, pode até proporcionar um gasto menor.
A pergunta é: o que a família conversa nesta hora da refeição ? Todos têm seu momento de falar ? Qual é o assunto preferido na sua casa ?
Alguns fatores podem indicar o resultado dessas conversas. Por exemplo, o fato de os filhos quererem pegar seus pratos e almoçarem diante da TV ou do computador talvez demonstre que o clima à mesa não está tão bom pra eles. Aliás, é uma péssima idéia querer aproveitar a turma reunida para “lavar a roupa suja”, discutir as notas do colégio, o gasto excessivo em alguma parte do orçamento doméstico, o tempo excessivo gasto diante da TV e assim por diante. Não vai ser à toa se os filhos quiserem fugir desta tortura. Ou eles nem têm a chance de falar. Os pais talvez fiquem tão concentrados em discutir os problemas do trabalho, das finanças, de doenças e sabe-se lá o que mais...
Cabe lembrar que quem come compulsivamente tem uma boa chance de adquirir mais peso, caso os assuntos à mesa sejam desta envergadura. E quem já conseguiu criar uma úlcera, tem um bom motivo para parar de comer, pois já terá perdido a fome mesmo.
Mas o que conversar então?
Quem tem filhos, escute-os. Deixe-os contar o que fizeram na escola, do que aprontaram. A refeição terá uma digestão muito melhor, se à mesa houver espaço para um bom sorriso ou uma gargalhada. Sim? Falar sobre assuntos agradáveis, pensar em soluções financeiras, planejar o fim de semana, falar sobre as próximas férias, também pode ser muito bom. Talvez então todos queiram sentar-se à mesa e sentir prazer na família reunida. Quer mais? E que tal conversar com Deus, agradecendo-lhe a vida, o alimento, a família, a união ?

Pense nisso!

Fonte: Grupo Semeando a Semente

sexta-feira, 25 de março de 2011

VISÃO DE ADULTO... VISÃO DE CRIANÇA...

Éramos a única família no restaurante com uma criança. Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranquilos, comendo e conversando. De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!' , batendo na mesa com suas mãozinhas gordas. Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes. Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo. Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento. Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado. Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos. Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa. Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal. Suas mãos começaram a se mexer para saudar...
 
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.

Minha esposa e eu nos olhamos: 'Que faremos?'.

Daniel continuou rindo e respondeu,'Olá, olá,amigo'.

Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo. O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho. Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático. Obviamente, ele estava bêbado. Minha esposa e eu estávamos envergonhados. Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices. Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta. Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no Estacionamento. O velho se encontrava muito perto da porta de saída. "'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem. Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR que ele pudesse estar exalando. Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'... Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem. Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor. Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel. Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo. Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:

'Cuide deste menino'!

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'. Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor. Peguei meu filho e o velho homem me disse:

'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'!

Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'. Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro. Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:

'Deus meu, Deus meu, me perdoe'!

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja. Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era. Eu senti que Deus estava me perguntando:

'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?'

Quando Ele Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade... O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou...

Medite:
'Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino, não entrará nele'. (Lucas 18:17)

Recebido por e-mail.

sexta-feira, 18 de março de 2011

ALGUEM PODE ME OUVIR?

Queridos,

Recebi este e-mail hoje e achei por bem publicá-lo no blog. Como diz um amado pastor “Deus nos deu uma boca de dois ouvidos, por que irmãos?”

MORAL DA HISTÓRIA:
FALAMOS DEMAIS, OUVIMOS DE MENOS!
DISCUTIMOS MUITO, DIALOGAMOS POUCO!!!

Em Cristo,

quinta-feira, 10 de março de 2011

BOA NOITE!

BOA NOITE
Mário Barreto França

Foi numa noite triste, uma noite chuvosa
que a notícia chegou, soturna e dolorosa,
à casa do Pastor: -"No centro da cidade,
houve um grande desastre: uma fatalidade!
Um ônibus chocou-se a um bonde e desse choque
saiu muito ferido o Reverendo Roque...
E de lá do hospital lhes mandava um apelo:
Para irem visitá-lo, irem depressa vê-lo,
pois talvez não tornasse a ver a luz do dia.. ."

Que notícia infeliz! Que noite amarga e fria!...
Quatro filhos e a esposa ergueram-se da mesa,
Movidos pela dor da trágica surpresa,
e saíram correndo em busca do hospital.
Entraram no seu quarto, o pastor fez sinal
para chegarem perto, e a cada qual falava
com o terno olhar de quem a todos venerava.

Dirigiu-se primeiro à esposa muito querida:
"Companheira fiel de toda minha vida,
juntos temos andado e pela mesma causa
trabalhamos com fé, sem um dia de pausa...
Hoje, como no dia em que te desposei,
és a mesma mulher e amiga a quem amei
e amo com o mesmo ardor dos meus vinte e dois anos,
como haverei de amar nos celestes arcanos...
Boa noite, esposa amada! Outra vez nos veremos
quando juntos, no céu, ao Senhor louvaremos."

"E a ti, Maria, que és minha primeira filha
e foste o meu prazer, seguindo a mesma trilha,
boa noite, filha! Agora em paz com Cristo vai,
e não te esqueças mais do meu amor de pai!"...

"Boa noite, meu Guilherme! Ó filho dedicado,
tua vida de fé em nosso lar sagrado
foi o mais belo exemplo, a melhor recompensa
que Deus me concedeu à luz de minha crença;
Continua a crescer nas virtudes cristãs
E sê o protetor de tua mãe e irmãs!"

"Célia, filha extremosa e cândida, boa noite!
Foste uma luz na treva, um bálsamo no açoite
da ingratidão do mundo... Ah! me recordo agora
daquele instante bom, daquela ótima hora
em que rendeste a Deus tua alma arrependida,
deixando-a ao Seu dispor pelo resto da vida...
Mais uma vez: boa noite, ó filha dedicada!
Que o Senhor te conserve em sua obra sagrada!"...

Carlos - terceiro filho - olhou o pai, sentido,
porquanto à irmã mais moça o havia preferido..
E o motivo lhe vinha inexoravelmente
ao triste coração, à alma convalescente:
Fora, há tempo passado, um bom servo da Seara
E ao lado de seu pai ativo trabalhara...
Mas, companheiros maus e a péssima influência
de colegas sem brio, arparam-lhe a consciência,
fazendo-o recuar, na batalha do amor
e apostatar da fé em Deus, nosso Senhor.
Chegou mais perto e ouviu o pai, triste, dizer:
"Adeus, Carlos! Adeus! Fugiste ao teu dever!...
Eu quisera poder falar-te as mesmas cousas
Que disse à tua mãe e irmãos...
Porém, nem ousas encarar-me...
Esquecestes os bons conselhos meus...
Porém eu te amo ainda!.. Adeus, Carlos! Adeus!"...

Carlos, caindo aos pés do leito, soluçando,
perguntou: "Pai, por que aos outros, osculando,
você disse: 'Boa noite'! e a mim só disse: 'Adeus'?
"É que aos outros, meu filho, espero-os lá nos céus,
para entoarmos a Deus, por nossa salvação,
o cântico eternal da nossa gratidão!"
"Meu pai! (Carlos confessa em lágrimas de joelhos)
Eu prometo a Jesus seguir os seus conselhos!
Eu já me arrependi! Eu lhe falo a verdade!
Vou dedicar a Deus a minha mocidade, servi-lo para sempre!"...
"Assim sendo, meu filho,
Posso agora dizer, sem nenhum empecilho:
"Boa noite, filho meu!"...E, tendo dito isto,
suavemente expirou... e descansou em Cristo.

Ó tu que andas gastando a tua mocidade nas orgias do mundo ou na incredulidade;
Tu que buscas na Ciência ou na Filosofia explicação para alma ou pra matéria fria;
Tu que não crês em Deus ou na vida futura;
Tu que vives sofrendo ao peso da amargura;
Ou tu que já seguiste o caminho da cruz e hoje negas, sem fé, o nome de Jesus;
Pára! Volta! Que a morte horrenda e traiçoeira pode cortar-te ao meio a alígera carreira
para o desconhecido!...

Então, o Eterno Deus apenas te dirá: - "Ó filho ingrato, adeus!
"Porém se, arrependido e em lágrimas, voltares ao aprisco de Deus, ao regaço dos lares,
ele então te dirá, cheio de paz e amor:
- "Boa noite! Entra, afinal, no gozo do Senhor!"

Recebido por e-mail.

SER SIMPLES...

SER SIMPLES...
“ Quando ouvimos falar de simplicidade logo nos vêm à mente pessoas despidas de adereços, lares onde se percebe a escassez de recursos financeiros e assim por diante. Todavia poderemos entender a simplicidade sob outro aspecto. Nem sempre as pessoas que não se enfeitam são simples e a recíproca é verdadeira.

Há pessoas que se vestem com aparente luxo mas são pessoas extremamente simples. A singeleza está na intimidade de cada criatura. Ser simples é não opinar sobre o que desconhece. É admitir-se capaz de cometer equívocos. É ser feliz com pouca coisa, ou com coisas simples. Ser simples é falar com sinceridade. É deixar-se emocionar diante de pequenos fatos. É permitir que as lágrimas rolem pelo rosto quando o coração solicita. Quem é verdadeiramente simples, percebe as grandezas da vida impressas nas coisas singelas da natureza.

Jesus foi um nobre exemplo de simplicidade. Possuidor de grandioso conhecimento em todas as áreas, soube ensinar sem arrogância. Portador das verdades divinas, teve o cuidado de não ofuscar as criaturas que com ele travavam contato. Conhecedor do universo, utilizou-se de coisas singelas para ensinar a Boa Nova. Falou do grão de mostarda, do óbolo da viúva, do semeador... Todos os Seus ensinamentos foram ministrados de maneira singela e exemplificados da mesma forma. Falou de maneira simples tanto aos doutores da lei quanto aos iletrados. Quando teve que falar com firmeza o fez com simplicidade. No seu nascimento, foi acolhido pela manjedoura singela e na sua morte a simplicidade coloriu sua face.

Lembrando esse Espírito grandioso que a Terra conheceu, vale a pena pensar um pouco a respeito da simplicidade e envidar esforços para sermos pessoas simples. E a simplicidade consiste em ter um coração predisposto ao perdão. Em ter sempre no olhar uma chama de esperança e nos lábios um sorriso gentil. Ter palavras e gestos que traduzam nossos sentimentos, sem afetação. E passos firmes na direção da felicidade tão desejada. Enfim, ser simples como o criador, que nos oferece a natureza bela e exuberante a cantar a simplicidade desde a aurora até o crepúsculo. Pense nisso! Os homens que se fizeram notar nos diversos campos do conhecimento humano, não o fizeram com afetação e pompa.Esses homens e mulheres que se revelaram protótipos da beleza nas Artes, nas Ciências e na Filosofia se engrandeceram através da simplicidade, usando as vestes da humildade. ”

Pensemos nisso!

Autor desconhecido.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A CORUJA E O FALCÃO

Certa vez um homem observou uma coruja que estava junto à janela. Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela. Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali. Dia após dia ele pôs-se a observar aquela coruja. Notou que ela quase não se movia. Começou a incomodar-se com aquela ave, ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração. Como veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade. De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.
Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos. Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja. Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.
Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Pensou: “Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai”. Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja. “O que não faria Deus por mim!”, dizia ele... Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave. Moveu-se de grande emoção interior, sentindo que Deus lhe revelava algo único. Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor. Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre, como a coruja, dependendo unicamente da providência divina.
Saiu de sua casa, se desfez de seus bens e colocou-se como a coruja na porta da mesma igreja que costumava freqüentar aguardando a providência diária. No entanto começou a ter dificuldades. As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali. Alguns achavam que tinha endoidecido; não lhe davam ajuda e ele começou a passar fome.
Desolado e entristecido, pensava que Deus tinha o abandonado. Renunciara a tudo para viver da providência Divina e Deus não lhe aceitou assim. “Por quê?”, dizia ele revelando sua desolação...
Procurou um pastor e expôs sua aflição... E o pastor lhe perguntou:
– “Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como a coruja?”
– “Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! Respondeu convicto”.
O pastor o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– “Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja? Não achas que ele lhe estaria chamando a ser falcão?”
É evidente que se trata de uma história fictícia, mas se pensarmos bem, quantos hoje em dia agem assim? Muitos se abdicam de tudo para viver uma vida pobre que aguça a compaixão das pessoas. Não estou aqui a criticar aqueles que realmente são chamados por Deus para uma obra especifica... Sei que muitos pastores, missionários se abdicam de suas vidas em prol da obra, pois estes são verdadeiros falcões provendo o sustendo (a palavra de Deus) aqueles que necessitam... Deus os sustenta, pois são provedores... Mas aqueles que deixam de ser falcões e fingem ser corujas se acomodando creio que Deus diz: “Vai ter com a formiga, preguiçoso!”
Ele nos tem chamado para sermos falcões, libertando pessoas, levando amor, consolo e sustento. É claro que Deus nos trata como à coruja, mas nos chamou para sermos como o falcão. Temos o alimento para dar aos necessitados... Se você decidir assumir seu papel como falcão, Deus lhe conduzirá exatamente onde há uma coruja precisando de alimento.

Pense nisso...

Recebido por e-mail, adaptado por André Santos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

NOSSOS VELHOS




NOSSOS VELHOS

Pais heróis e mães heroínas do lar. Passamos boa parte da nossa vida acreditando nisso.
Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.
A mãe heroína do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá de implicar com a empregada.
Aí surge a seguinte pergunta: O que meu pai e minha mãe fizeram para caducar de uma hora para outra?
Envelheceram... Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.
Um belo dia eles perdem a paciência e adquirem umas manias bobas.
Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez de eles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
Não fazem mais planos em longo prazo, agora se dedicam a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu.
Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.
Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.
Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido.
Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis.
Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.
Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.
Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós? Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febres!
E nós ficamos irritados quando eles se esquecem de tomar seus remédios, e ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.
É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Ensinam-nos a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros...
Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, e que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.
Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã quando eles já não estiverem mais aqui conosco, possamos lembrar-nos deles com carinho, de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que eles tenham derramado por nossa causa.

Afinal, nossos heróis de ontem... Serão nossos heróis eternamente...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PORQUE GRITAMOS?



Um dia um pensador fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado, questionou o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas, nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:

- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?

O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância, precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.

Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam. Falam suavemente. E por que?

Porque seus corações estão muito pertos. A distância entre elas é pequena. As vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui dizendo:

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta." (Mahatma Gandhi)

Recebido por e-mail.